Maternidade e Psicose

A maternidade está articulada à relação da mulher com a falta, contudo a falta nem sempre está articulada ao falo e à castração. O problema de pesquisa mais geral é formulado do seguinte modo: Que lugar a criança ocupa, qual o lugar para a maternidade, quando não há recurso à significação fálica? Quando não há anteparo fálico, o que há? Qual o estatuto da maternidade para uma mulher psicótica? Interessa-nos interrogar o recobrimento da maternidade pela lógica fálica, as diferentes posições da mãe em relação à criança e os impasses próprios a cada mulher nesta relação, concentrando a investigação nos casos em que a significação fálica não é operante, ou seja, nas psicoses. A questão é abordada a partir de três eixos: o corpo, o objeto e o gozo. O projeto inclui em seus objetivos a formação teórica e metodológicas através da formação de recursos humanos promovendo reuniões de pesquisa, orientações conjuntas e oficinas de trabalho com bolsistas de iniciação científica, mestrandos e doutorandos.

Mais conteúdo para você

Cadastre-se para receber nossos conteúdos